"O clube das seis e tal"- Dia 2- Controlo-.
- Catarina Oliveira
- 1 de jul. de 2020
- 2 min de leitura

O que pensas quando lês, vês, ou ouves esta palavra? Gostas de controlar? És controlado?
Hoje, falo do controlo com outro significado, um significado individual, uma dinâmica primária interna, sem relação com o outro.
Em coaching, quando se trabalham objectivos, deve-se aplicar o critério "controlo próprio".
O que é que isso significa?
Que os objectivos devem ser definidos tendo em conta acções que só dependem de ti.
Mas antes de sabermos quais as acções que dependem de ti, temos que conhecer quais os pensamentos que tu controlas, e quais aqueles que te controlam.
Quando pensamos e agimos convictos que controlamos as situações externas a nós, esquecemo-nos de uma dinâmica que tem lugar previamente: controlarmo-nos a nós próprios.
E como fazê-lo? Há um trabalho imenso desenvolvido nas sessões de coaching sobre este tema, que é essencial, para sabermos comunicar, e assim, sabermos viver de modo ágil e sereno.
Primeiro, há que apurar a nossa comunicação interna, percebendo, através da auto-observação, da auto-escuta as questões seguintes:
Quais são os meus gatilhos? (aquilo que me "tira do sério");
Quais são os meus valores? (aquilo que te move para a acção; que te dá energia e deleite);
Quais são as minhas crenças? (o que te limita; o que vem da tua história pessoal, familiar, e social, e que te afasta de quem és).
Após este trabalho profundo, mas eficaz, estarás já à porta de saber que tu és, e, consequentemente, de melhorar a forma como te apresentas em cada situação, que, no fundo, se resume ao modo como comunicas contigo mesmo, e, depois, com os outros.
"Tu só podes controlar a mensagem que emites. O significado da resposta vem do modo como comunicaste".
Cuida das tuas palavra faladas, e das palavras "agidas". Cuida das que dizes a ti próprio, e que, inevitavelmente, ressoam nos outros. Tudo fará ricochete.
Opmerkingen