Escolhas vs Expectativas
- Catarina Oliveira
- 12 de ago. de 2019
- 2 min de leitura
Duas palavras que merecem distinção porque provêm de uma mesma realidade: o nosso estado mental em cada momento.
Quando nos deparamos com uma situação, ou estamos e ficamos expectantes, ou decidimos escolher.
A primeira implica agirmos passivamente, de uma destas formas:
1) estagnar e aguardar que as coisas se resolvam;
2) Esperar que alguém resolva por nós;
3) Reagir de acordo com as ansiedades, bloqueios emocionais, comandos sociais, sejam familiares, organizacionais, de sociabilização.
Está última forma revela-se ainda mais problemática para a construção do verdadeiro eu; aquele que é íntegro, autêntico, e dotado de ferramentas que lhe proporcionam o real bem estar.
Torna- se problemático, porque contribui para o afastamento ainda maior da nossa profunda identidade e propósito.
Quando agimos sobre expectativas, aumentamos as nossas expectativas.
Acontece que, as expectativas são externas a nós. Absorvemo-las desde muito pequenos (ou até antes, mas não entremos por aí), gerando uma falsa identidade, que pouco nos serve de suporte para construir o ser estruturado que está à nossa espera em nós.
Este tipo de comportamento consegue identificar-se através das (re)acções automáticas que vamos tendo, sejam elas caracterizadas por impulsividade, agressividade, passividade, constrição...
Para mais, sabe-se, também, que uma atitude vem do " pensamento expectante", quando é impregnada de repetição, em continuidade seriada, sem colocarmos hipótese de alternativas.
E é assim, porque este tipo de pensamento não encontra eco no nosso eu pessoal e instramissivel. Por isso, anda desbragadamente à deriva, voltando, apenas, ao porto do qual saiu...
Já as escolhas vêm de um pensamento estruturado, focado, que dialogou em puro silêncio exterior, com a identidade e propósito únicos, a nós destinados.
Este diálogo honesto implicou, necessariamente, uma pausa, ou melhor, várias pausas, por vezes dolorosas, mas sempre libertadoras, que, ainda que com uma certa resistência, nos conseguimos dar.
Este exame interno pede, simplesmente, um tempo pessoal, da mais alta prioridade para resgatar do fundo, o profundo de nós: as nossas capacidades, valores, identidade, e o nosso propósito de vida, aquilo que viemos fazer; o para quê da nossa existência.
As escolhas vêm do nosso eu autêntico, e implicam um processo de reconstrução do que nos esquecemos de ser, e já fomos, e de construção do que podemos ser, após cada degrau atingido.
Uma pessoa com " pensamento escolhido" age, não reage; é serena, porque convicta do que é correcto para o preenchimento da sua identidade e propósito; sábia, porque entende que há um momento certo para tudo acontecer; e, sobretudo, transmite bem estar aos outros, pois está segura do que realmente importa.
Ninguém nasce ensinado e este pensamento, como já dito, implica um processo, que se torna mais rápido, seguro, e fiável se facilitado por um Coach.
Antes de vestirmos a camisola, temos que vestir a nossa pele. Já o fizeste?
É um investimento que nunca acaba
Vem...#eficazmente.
Faz a tua mente.

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