Um mundo à parte, ou o teu mundo?
- Catarina Oliveira
- 13 de abr. de 2018
- 1 min de leitura

Aqui, confortavelmente, vamos escutar; vais escutar-te, auscultar-te. Não te ouves?
Não te preocupes, serei o eco das tuas palavras, gestos, tons e sons.
Havemos de chegar lá, ou melhor, aí, ao teu essencial; ao que te move; ao que, verdadeiramente, pretendes; ao que já possuis dentro e ti, e que, pelas experiências (memórias) que tiveste, te esqueceste; àquilo que podes transformar, se reconheceres o dom natural da flexibilidade e coragem, que te pertence.
Não vamos explicar nada, teorizar, ou desconstruir os porquês. Isso já fazemos todos os dias, sem resultados úteis, não é?
Vamos sentir, ouvir e ver, quem foste num determinado ponto, o que és, e o que serás... Agora!
Enquanto dançamos fluidamente, nesta dança de pares, opostos que te espartilham, vai-se revelando o ser íntegro que és, capaz de reunir os prós e contras numa conjunção neutra, equilibrada, e pacífica, que te faz mover para o melhor argumento para a tua vida.
Para aprender os passos de qualquer dança, há que querer dançar. Sou o teu par...
O que traz esta dança, a música, o movimento?
Quando terminamos, poderás ser tentando a dizer que isto foi uma exeperiência à parte; que o mundo real é lá fora.
Fora? O que é real? O mundo de dentro que podes conhecer e desenvolver de modo ecológico; ou o mundo exterior, que não conheces na totalidade, nem podes controlar?
Queres viver?