A Primavera que há em nós: quatro passos para a despertar
- Catarina Oliveira
- 23 de mar. de 2018
- 2 min de leitura

Estamos, a maior parte das vezes, ocupados, e não concentrados, pensando que não temos tempo, porque não valorizamos o tempo.
Mas,o que é este "tempo"? Não, não é o tempo que não valorizamos. Ao invés, não valorizamos, ou sequer, pensamos, conhecemos, impulsionamos os nossos valores, aquilo que, verdadeiramente, nos motiva. Irónico não estamos cientes do que nos motiva, não é?
Em vez de nos movermos, agitamo-nos, e há uma grande diferença na qualidade destes movimentos.
É a diferença entre caminhar com uma direcção, pois sabemos o que nos é mais, visceralmente, querido, o que nos atinge o coração, e que dispara aquele sorriso incontrolável; e, de contrário, andar ao "sabor da maré", à mercê de quem quer, e, sabe por nós.
Nesta Primavera, acende a primeira luz de todo o potencial que há em ti, dando início ao que, simplesmente, por começares, ocorrerá depois.
Como?
1-Vai ao teu sítio inspirador, e, enquanto estás de olhos fechados, com o corpo enraizado à terra, respirando profundamente, visualiza um acontecimento da tua vida em que te sentiste totalmente motivado... onde estavas? o que estavas a fazer? quem estava contigo? Sobretudo, o que estavas a sentir?
Se não te recordares, visualiza, então, num futuro próximo, uma situação que estejas na tua maior motivação, e repete as perguntas.
2- Dá à imagem, sensação, cada vez mais brilho, cor, expansão, com tudo que a torne mais rica... permite-te "saboreá-la".
3- Que palavra, imagem, som , ou símbolo surgiram, como sinónimo da tua motivação?
4- Escreve-a, desenha-a, ouve-a diariamente, permitindo-te seres envolto pela sensação que ela te dá. A repetição gera consistência.
Guarda-a em ti, e eleva-a a principal guia das tuas acções.
Haverá muito mais por fazer, mas não num artigo... E a Primavera ainda agora começou ;).