A pausa

Um estado optimizado de energia implica, necessariamente, uma pausa.

Alguma vez questionámos para que é que servem os intervalos existentes nas mais variadas actividades da nossa vida? Porque necessitamos deste período temporário de (in)actividade? Deste corte com o antes para retomar estruturadamente o depois?

Sem pausa, há uma continuidade desenfreada daquilo que estamos acostumados a fazer, o que nos faz perder, muitas vezes, a perspectiva: porque estou a fazer isto? para quê? É útil ao meu mais elevado Ser? Devo continuar?

Em pausa, ou escolhes continuar, ou escolhes mudar. Mesmo que seja para continuar, tens que pausar.

Perguntar-me-ás: se é para continuar, porque vou parar?

Para te sentires, e te indentificares como indivíduo; para, a partir desse teu Eu, gerares acções renovadas mais criativas; para não te esqueceres de agradeceres, antes de seguir, porque viver bem implica ter a humildade de fazermos uma vénia aos acontecimentos, e nos reinventarmo-nos a cada experiência.

Sem pausa, não há vida, porque para viver plenamente, é preciso sabermo-nos e saborearmo-nos.

O Coaching é também uma ferramenta ao serviço da necessária, digo mais, obrigatória pausa.

No ritmo da vida e nos seus ciclos e círculos sem travão, há-de haver um momento em que necessitas de parar. Parar também é um verbo, e como verbo que é, identifica uma acção.

Parar é preparares-te para agir de um modo retemperado. E, provavelmente, com a acumulação de tanto depósito que te deixou despojado de ti mesmo, é uma mais valia procurares ajuda para reformular o caminho: ou para continuares a traça-lo, mas agora com passos mais firmes; ou para mudares de itinerário, preparando a tua mente com foco, entusiamo e motivação, antes mesmo de dares qualquer passo.

O coaching é pausa porque identifica, reformula, impulsiona, cria e orienta rumo à acção eficaz.

Não é um capricho, nem um passatempo. É uma ferramenta necessária ao encontro do teu eu maior.

Faz uma pausa e ganha tempo. Resgata-te.

#coaching #breakstate