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Presente


No regresso agendado anualmente às origens e memórias que te compõem, está presente; oferece presença. E se, pelo reboliço viral em que és incluído, não conseguires desvendar o sentido desta palavra, enclausura-te um só momento na Natureza. Na solidão velada por ela, há um convite ao teu encontro. Se não conseguires pensar na palavra presente, sente-a, quando acederes ao convite daquele composto fértil do qual tu pertences, e no qual floresces através dos sons, cores e cheiros, que, imperativamente, resgatam o teu ser. A natureza ensina a Presença: ela observa, mas não interfere; permite-te senti-la, mas não se impõe aos teus sentidos; está a escutar- te pelo simples facto de te acompanhar sem demandar atenção. Neste retorno anual, reproduz a Presença. Numa posição de observação, recorda de onde e de quem vens, mas sabendo que és mais que isso, porque te fizeste. Autonomiza as memórias do teu ser, agradecendo-lhes por terem contribuído, apenas como experiência para te formares. Só nesta terceira posição consegues dar-te como presente. Ser presente. Observa, escuta, agradece, e permanece em ti. Tudo será presente, porque pela presença, encontraste o presente.

 
 
 

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