Temos que nos traduzir
- Catarina Oliveira
- 5 de dez. de 2017
- 1 min de leitura
Temos que nos traduzir.
A não tradução gera a dissolução da nossa identidade, que, por sua vez, gera desordem nas nossas emoções, e desestrutura o nosso ser.
Perdidos em quem não somos, buscamos uma identidade alheia para colarmos à nossa, esquecendo-nos das nossas particularidades, que fazem de cada um e todos especiais.
Ao não nos traduzirmos, não nos damos voz, vociferamos apenas.
Para nos completarmos e, como diz o poeta, "sermos inteiros"; para nos reconhecermos na nossa essência, é necessário, primeiro, estudarmos quem somos; quais as nossas competências, habilidades; os nossos valores mais queridos. E já com a lição sabida, colocarmo-nos em prática.
Temos que nos encontrar, calibrar, registar a nossa certidão de nascimento emocional, para saber se nos estamos a cumprir. E, como somos um processo inacabado (e ainda bem!), só a partir dessa tradução exteriorizada poderemos alcançar o que nos faz bem. Porque, finalmente, sabemos o que queremos.
Experimentamos anos largos de vida de um hábito instalado: equipararmo-nos à identidade alheia. Já não sabemos como fazer a tradução da nossa própria identidade. Mas ela existe, obrigatoriamente, pronta a ser brotada e traduzida.
O coach é um tradutor da linguagem pessoal de cada um.
SLXLM
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